Por último, e porque tenho o Público com a croniqueta do Miguel Esteves Cardoso e o Balanço de 2010 da LOUD! para ler, deixo aqui apenas um pequeno apontamento (e único que realmente interessa) sobre esse buraco negro que é o universo tenístico feminino: Tamira Paszek. Ora, o "arrastamento desportivo" de Tamira levara-a a terminar o ano de 2009 na embaraçosa posição 186 do ranking feminino de ténis (o WTA). Na altura, expressei todos os sentimentos que em mim despertava esse bungee-jumping classificativo, fruto de uma experiência quase paranormal que foi assistir ao jogo desta então miúda de 16 anos contra Jelena Jankovic que na altura lutava pelo topo da classificação mundial. Assim muito resumidamente, eu acreditava neste talento e estava disposto a investir elevadas quantias de dinheiro no seu futuro. Por este motivo lhe dediquei um post, na tentativa de captar as atenções das pessoas a nível mundial.
Colocada a questão no início do ano, restava-me ir seguindo com atenção as prestações de Tamira. Acontece que, para minha desilusão (e do País), o pântano acabaria por se estender até à 325ª posição. A jovem austríaca foi acumulando derrotas em qualifyings e primeiras rondas até ter tomado a sábia decisão de voltar a jogar ITF's (torneios de menor dimensão), e foi assim que venceu, no final de Maio, o torneio de Izmir na Turquia.
Com a injecção de moral desta vitória, o regresso ao circuito WTA não foi o esperado e os resultados voltaram a ser desastrosos até ao US Open, em Setembro, onde passou todo o qualifying e eliminou a número 28 mundial na 1ª ronda (à data, penso ter sido Lucie Safarova) antes de ser eliminada por Yung Jan-Chan na 2ª ronda. Esta pequena recuperação de resultados ao seu nível deu-lhe alguma confiança pois, a seguir, venceu o torneio de Quebec City, no Canadá, o que lhe permitiu regressar ao top 100 onde agora se encontra na 90ª posição. A partir daí, e apesar dos resultados relativamente intermitentes no final de ano, podemos finalmente voltar a sonhar com uma Tamira Paszek ao seu nível. Aquela Tamira de 16 anos que, de raquete na mão (raqueta para aqueles de vocês que assim o queiram), nos fazia sorrir, sonhar, ver arcos-íris (ou arco-íris, arco-írises, vocês sabem) e sermos todos, no fundo, muito mais felizes.
Apontamento final concluído com piada não eficaz: a escrita deste post não foi motivada pelo volume da caixa torácica da atleta, atributo que lhe garante a grande parte do sucesso entre o público masculino e, segundo dizem, Martina Navratilova.
Colocada a questão no início do ano, restava-me ir seguindo com atenção as prestações de Tamira. Acontece que, para minha desilusão (e do País), o pântano acabaria por se estender até à 325ª posição. A jovem austríaca foi acumulando derrotas em qualifyings e primeiras rondas até ter tomado a sábia decisão de voltar a jogar ITF's (torneios de menor dimensão), e foi assim que venceu, no final de Maio, o torneio de Izmir na Turquia.
Com a injecção de moral desta vitória, o regresso ao circuito WTA não foi o esperado e os resultados voltaram a ser desastrosos até ao US Open, em Setembro, onde passou todo o qualifying e eliminou a número 28 mundial na 1ª ronda (à data, penso ter sido Lucie Safarova) antes de ser eliminada por Yung Jan-Chan na 2ª ronda. Esta pequena recuperação de resultados ao seu nível deu-lhe alguma confiança pois, a seguir, venceu o torneio de Quebec City, no Canadá, o que lhe permitiu regressar ao top 100 onde agora se encontra na 90ª posição. A partir daí, e apesar dos resultados relativamente intermitentes no final de ano, podemos finalmente voltar a sonhar com uma Tamira Paszek ao seu nível. Aquela Tamira de 16 anos que, de raquete na mão (raqueta para aqueles de vocês que assim o queiram), nos fazia sorrir, sonhar, ver arcos-íris (ou arco-íris, arco-írises, vocês sabem) e sermos todos, no fundo, muito mais felizes.
Apontamento final concluído com piada não eficaz: a escrita deste post não foi motivada pelo volume da caixa torácica da atleta, atributo que lhe garante a grande parte do sucesso entre o público masculino e, segundo dizem, Martina Navratilova.
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