...presumindo que estou dispensado de identificar o filme em questão.
Há uns meses, numa guesthouse de Höfn, sul da Islândia, um polaco, professor de cinema, dizia-me de Lost in Translation que era o filme que todos os anos revia uma ou duas vezes (ok, já identifiquei). Como uma espécie de terapia reconfiguradora do ser; um ritual para nos lembrarmos quem somos, de onde vimos e para que aqui estamos.
Vasco Pulido Valente "regressa" todos os anos ao Eça; escritores há que relêem obras como quem vai à missa semanal; realizadores e cinéfilos reinjectam energias e alegria de viver "regressando" aos "seus" filmes de eleição, às suas obras apaziguadoras. Eu acho que encontrei a minha.
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