Nas minhas experiências desse fenómeno sociológico que é andar-de-autocarro-em-transportes-públicos, reparava sempre no edifício da Igreja Evangélica Metodista. Num mundo em que as Igrejas são «do Reino de Deus», «Baptistas», «Presbiteriana», é refrescante ver uma cujo nome tem tanto de complexo, como de curioso.
Segundo a Wikipedia: «O metodismo é de origem Anglo-Americana, organizado pelo reverendo inglês John Wesley que enfatizou o estudo metódico da Bíblia, e busca a relação pessoal entre o indivíduo e Deus. Iniciou-se com a adesão de egressos da Igreja Anglicana e Presbiteriana, bem como de dissidentes da Igreja Episcopal Americana». Quer isto dizer que o "rebanho" dá lugar ao "individualismo crente"? Que a "homilia" dá lugar à introspecção e "auto-leitura"? Nunca o nome de um local de oração soou tão doutrinário, exaustivo e intelectualizado.
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