O primeiro filme decente e contemporâneo, ao mesmo tempo, que vi no Fantasporto deste ano. Realizado por Karen Shakhnazarov - teoricamente o "mais conceituado realizador russo da actualidade" - e candidato russo ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro deste ano, baseia-se num conto de Tchekov o que, só por si, já é garantia de qualidade no enredo.
Num hospício, um médico que a determinada altura, fruto de longas discussões com um dos seus "doentes", começa a questionar-se sobre o rumo da sua vida (cá está o sentido da vida), a monotonia irreversível, o conceito de "doente mental", até acabar ele próprio por ser considerado um. O filme está cheio de cenários pós-soviéticos, edifícios comunistas degradados, o vodka como escape e, sobretudo, bons actores. Considerando que eram mesmo actores e não doentes mentais (mesmo) a fazer de doentes mentais.
Num hospício, um médico que a determinada altura, fruto de longas discussões com um dos seus "doentes", começa a questionar-se sobre o rumo da sua vida (cá está o sentido da vida), a monotonia irreversível, o conceito de "doente mental", até acabar ele próprio por ser considerado um. O filme está cheio de cenários pós-soviéticos, edifícios comunistas degradados, o vodka como escape e, sobretudo, bons actores. Considerando que eram mesmo actores e não doentes mentais (mesmo) a fazer de doentes mentais.
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