2010-05-03

Mosh em Crystal Castles



 (fotografia roubada a alguém; nome do autor perdido entretanto)

  As nódoas negras espalhadas pelo corpo e a queimadela de cigarro na mão são as provas suficientes para reconstruir o espaço que a memória não preencheu. Confirma-se que Alice Glass "voou" algures por cima de mim, e de outros tantos, enquanto o som do "thrash/thrash/thrash" devastava o recinto da Queima das Fitas do Porto que, este ano, tem o melhor cartaz dos últimos 6 anos (sinónimo de o único cartaz decente dos últimos 6 anos).
 Vá, agora deixem-me ir deitar antes das 23h para acordar daqui a pouco com o concerto dos Franz Ferdinand a martelar-me nas portas do quarto, enquanto a FAP estoura com o orçamento de 30 anos e o défice do país corre, com inveja, atrás do défice grego.

 Outras coisas bonitas são, por exemplo, a depressão futebolística do fim-de-semana; o Gravity's Rainbow edição da Penguin na Books and Living (com uma das melhores capas de sempre e que "nunca na vida", nem com um dicionário ao lado a traduzir em simultâneo, a partir do Inglês); a possibilidade de troca efectiva de um Creative Zen com 2 anos e em vias de ser trocado por um novo a umas míseras duas semanas de acabar a garantia; e o comunicado engrandecedor da respectiva Sociedade que o emitiu. Uma pérola semântica no âmbito da imbecilidade institucional (ou "A super-dragonização da SAD portista").

(O Slimmy vai ser o concerto da noite. Vão por mim.)

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