Depois das "meninas-da-fnac"...

É da idade (como se alguém quisesse saber)

Apenas agora constato - ou como diria DFW, "reparei"- que ainda não analisei exaustivamente as primeiras sete corridas do Mundial de Fórmula Um. Quando tiver tempo, e todos os dados à minha disposição, vou tentar fazê-lo. (omitindo, dentro do possível, a minha descrença num futuro radioso para o grande campeão)

Espero não acordar com súbitos desejos de ver "Suiças-Costa Rica", "Grécias-Paraguai" ou entrevistas de Karen Jardel/Gaidão

Também sobre mim foi exercida uma "violência psicológica insuportável" que culminou numa súbita - mas não "obessivo-possessiva"  - vontade em ser adormecido por essa "saída-à-noite-para-umas-cervejas", em forma de programa de rádio, que é o Governo Sombra. As "doces" vozes de Mexia, Araújo Pereira, Tavares e  Vaz Marques, acompanhar-me-ão, portanto, até à alvorada de amanhã - em que me será servida mais uma sessão de automobilismo intelectualizado, directamente do fornecedor.

Hoje sinto-me...

..."melancómico".


 Nuno Costa Santos, um dos maiores que, por simples coincidência, também escreve na LER. (e o que dizer deste outrageous vídeo com um dos mais inesperados cameos do fim de semana: Pedro Marques Lopes as 'merceeiro')

«''llectuals»

 O jovem Finnegan e a jovem Anäis, ambos ávidos consumidores de meta-ficção, seriam o meu belo casal Morangos com Açúcar, deste Verão. Este fake trailer, de argumento brilhante, contém a cena romântica mais intelectual do século XXI:

Anäis: - «David Foster Wallace.»

(Finnegan looks overwhelmed)

(they kiss)

Why to say "prior to" rather than "before"? (DFW II)

Da gramática, da semântica, da osteogénese, das coisas que não estão ao alcance de todos nós...

literatura de não-ficção

"metaphysical tennis"

Isto tudo. Roger Federer, David Foster Wallace e a metafísica. Tudo num único texto.

Ou isto também, em vídeo.

Mundial 2010

Já tenho.

Até podia passar fome.

É que...teve de ser.

The Onion - "Girlfriend Stops Reading David Foster Wallace Breakup Letter At Page 20"

 Eu que cheguei ao final do artigo com a firme crença da veracidade do mesmo, até que vi que era do The Onion. PL

BLOOMINGTON, IL—Claire Thompson, author David Foster Wallace's girlfriend of two years, stopped reading his 67-page breakup letter at page 20, she admitted Monday.

Thompson

"It was pretty good, I guess, but I just couldn't get all the way through," said Thompson, 32, who was given the seven-chapter, heavily footnoted "Dear John" missive on Feb. 3. "I always meant to pick it up again, but then I got busy and, oh, I don't know. He's talented, but his letters can sometimes get a little self-indulgent."

Foster, the award-winning author of The Broom Of The System and the 1,079-page Infinite Jest, met Thompson in March 2001 through mutual friends.

A political-science professor at Illinois State University, where Wallace teaches creative writing, Thompson said pages 4 through 11 of the letter chronicled the deterioration of the relationship "fairly well." She specifically cited Item 64, on page 7, from the section, "How I Can Tell Things Have Changed":

"It used to be that if you were away from the table or in the next room or otherwise unable to witness this admittedly unsavory and wholly intrusive activity on my part, in little spasms of unhealthy obsession I would peek into your Day Runner Personal Planner so as to gauge how much together-time we would have during the upcoming week at a glance; lately, however—if you are at all able to move past this revelation of my no-two-ways-around-it unforgivable and unjustifiable invasion of privacy and on to the rather telling point—I have found myself either viewing the week-at-a-glance in actual anticipation of our time apart or, even when opportunities for unfettered peeking presented themselves, ignoring your Day Runner Personal Planner altogether such as just last week when, stooped in rummaging position, I opted to remove from your bag and guiltily read cover-to-cover a copy of Fine Cooking magazine, therein choosing to glean particulars about the cultivation, culinary traditions, and preparation of white asparagus over those of our precious little time together."

Enlarge ImageAn excerpt from the break-up opus.

In addition to compiling the many reasons why the relationship was no longer working, Wallace's letter featured sections on "Why We Could Never Grow Old Together," "Ways It—Us, The World, And Everything—Has All Changed," and "Things I've Never Told You (That Will Certainly Change Your Mind About Me)."

"One thing I found annoying was that you had to read all the way to the middle to figure out what things on the first page of the letter were talking about," Thompson said. "For instance, he kept referring to somebody named The Cackler without explanation until page 11, at which point I finally found out that The Cackler is my friend Renée—essentially forcing me to read the whole first 11 pages over again. And then there are all the footnotes. I always felt he overused those in his valentines, too."

Thompson said she believes Wallace penned the breakup opus during a January lecture trip to the University of New England in Biddeford, ME.

"When he came back, he handed me a big manila envelope," Thompson said. "He said that during the trip, he confronted himself about some things he'd been avoiding, and that he needed to start living his life in a whole different way. He said the contents of the envelope would explain everything. I was just like, 'Okay, whatever, David.'"

Thompson said she did not immediately open the envelope.

"I assumed it was one of his tomes about, I don't know, the reasons why he isn't going to eat processed sugar anymore, or why he threw out his TV," Thompson said. "Or something like the one where he said, in 88 numbered points, why he didn't want a birthday party."

"Or, God, I almost forgot," Thompson added. "There was the letter where he explained how he now wants to be called 'Dave' and included a page-long description of every single 'Dave' and 'David' he's ever known in his entire life."

On Feb. 5, two days after receiving the letter, Thompson received a voicemail message from Wallace asking her what she thought of it. The message prompted her finally to open the envelope and "crack" the letter. That evening, Thompson slogged through the first 20 pages of the dense, complex Breakup Letter For Claire–Rough Draft, eventually putting it down to begin making dinner. The next morning, she moved the letter from her coffee table to a desk drawer, where it still remains, unfinished.

"Maybe I'll pick it up again," Thompson said. "I'd sort of like to see how it ends. Then again, knowing David, it probably just leaves a whole bunch of loose ends untied."

Mais um fim de semana "dedicado a"...

2010 Formula 1 Turkish Grand Prix 

O Grande Prémio...

 

...a Cidade...

...e o Domingo.

Os "túneis" da Fórmula Um

Do sindicalismo esteta

'citation needed' junta-se à defesa intransigente dos postos de trabalho.

Fim-de-semana diabólico

- Formula 1 Grand Prix de Monaco 2010;
- 9ª Etapa Giro d'Italia 2010;
- Siena vs Inter;
- ATP World Tour Masters Madrid Open 2010;
- Chaves vs Porto;
- Barcelona vs Valladolid/Málaga vs Real Madrid.

"Recordações da Casa Amarela" - João César Monteiro (1989)

Sinopse:

"Lisboa, 1989: Um pobre-diabo de meia-idade vive no quarto de uma pensão barata e familiar, na zona velha e ribeirinha da cidade. Atormentado pela doença, e por vicissitudes de ordem vária, o idiota, que se alimenta de Schubert e, quiçá, de uma vaga cinéfila como forma de resistência à miséria, é posto no olho da rua, após tentativa fruste contra o pudor da filha da dona da pensão.
Sozinho, e privado de quaisquer recursos, vê-se confrontado com a dureza do espaço urbano, e é internado num hospício, de onde sairá por ponderada decisão de homem livre, para cumprir uma missão “rica e estranha” que lhe é indicada por um velho amigo, doente mental como ele: “Vai, e dá-lhes trabalho!”. E aqui para nós, a rir a rir, algum tem dado…"

"Approaching the tunnel"

FORMULA 1 GRAND PRIX DE MONACO 2010 

(13-16 Maio)

Do funcionário Público

Amanhã, funcionário público das 14h às 22h.

"I don't have any words to explain how i feel" e a análise ao Estoril Open (muito muito resumida)

 Nem eu. Não tenho palavras para descrever o que estou a sentir.

Como já tinha avisado (tendo inclusive alertado as autoridades competentes para o facto), acertei em mais de 75% dos jogos dos oitavos-de-final do Estoril Open:

- O Federer que limpou tudo até se fartar de passear em eléctricos com crianças, ver VIP's que não sabem o que é um passing shot e treinar com Leonardos Tavares, e foi-se embora "auto-vulgarizando-se" perante um espanhol mediano;

- O Montañes que pareceu ser o único não-português com vontade de correr e suar durante os dias em que decorreu o torneio. No fundo, o único que veio cá para ganhar alguma coisa;

- O Monfils que desistiu e por isso deixou a parte inferior do quadro a uma categoria semelhante à de um torneio Challenger;

- O Gil e o Machado em que um joga mais e o outro tem mais talento. Eu gosto mais do Rui Machado, e vocês?

 E pronto, foi isto. Na final, o Gil jogou mais do que alguma vez irá jogar na vida. Era uma vitória bonita sim senhora, mas já todos estávamos a prever que o homem desse pelos nervos quando estivesse para ganhar. Com muita pena minha. E também com muita pena minha os comentários do ténis continuam entregues ao Manuel Perez, a pessoa mais desprovida de emoção no comentário, do Mundo. Os match points eram adjectivados com bocejos, as longas trocas de bolas descritas com "e agora gil faz o 40-30" e as gajas boas, esporadicamente nas imagens, entusiasticamente apreciadas com "o treinador de Frederico Gil, João Cunha Silva, está algures por aqui".

 E logo hoje que até foi um dia bonito. Diria mais. Hoje foi aquilo que eu considero o típico dia perfeito de fim-de-semana:

- Grande Prémio de Fórmula 1; (cujo teor tentarei analisar mais para a frente: o estado do campeonato, as previsões, o estado dos pneus de Lewis Hamilton...)

- 2ª etapa do Giro de Itália; (enquanto a Fórmula Um conta com mais ex-campeões do mundo do que nunca, este ano o Giro conta com o número mais elevado de sempre em ciclistas anteriormente dopados)

- Benfica a ser campeão de futebol;

- Inter e Roma a (quase) decidirem o título;

- Chelsea e Manchester a decidirem a Premier League.

 A vida é pr'a isto. Aliás, no fundo, a vida é Isto mais um filmezito ao fim da tarde e um livrinho ao deitar.

obrigado manuel

"Uma das coisas mais difíceis do mundo é terminar uma frase"

 Frase dita pelo filósofo popular Manuel Ferreira na sequência de um debate numas eleições associativo-estudantis, em comentário à incapacidade dos sucessivos oradores em concluírem as suas linhas de raciocínio de forma a que, no fundo, o mundo faça sentido.

A frase é brilhante do ponto de vista filosófico-intelectual e ficará para sempre guardada no meu livro de citações. Convém ter um sempre à mão, apesar de este não existir...

Ouvido na Rua Miguel Bombarda

De uma senhora para a outra: "Eu amo muito o Santo António, mas o meu santo de eleição é o [inserir nome de santo]".

Pasta dos Dentes Gold

Momento do dia: receber um comentário indignado de Guilherme Leite a um post antigo de 2006 e em que são utilizados termos como "vida frustrada", "ajuda psiquiátrica" e "coitado". Peço imensa desculpa pelos meus 19 anos da altura. Posto isto, foi uma honra, Guilherme.

76 pontos dava para ser campeão em qualquer um dos últimos 10 anos

Não só me foi decretada tolerância de ponto para "ir ver o Papa" na próxima sexta-feira, como me é decretada para amanhã uma "tolerância de ponto emocional" para saborear uma segunda-feira à campeão. O 32º título no Campeonato Nacional Português traduz-se, por isso, num fabuloso dia dedicado à alienação abusiva de massivas quantias monetárias no estabelecimento comercial FNAC. Deve-se isto, também, à actividade indirecta do vulcão coiso que causou a sublimação instantânea da companhia Creative e, com isso, tornou possível a troca do meu Creative Zen 4GB em estado vegetativo - e que muitas horas de Governo Sombra, Converge e Barry White me proporcionou - por um vale FNAC de 70€, a gastar em sede própria.

Estou, naturalmente, aberto a sugestões sendo que, durante a noite, tenho tido pesadelos em que  me aparecem em flashes instantâneos as palavras "cortázar", "submundo", "guilherme leite" ou "outro mp3 dava jeito". Enfim, tudo farei para que a política fnaquiana do "só-aqui-trabalham-gajas-giras-com-pins-do-bolaño-e-com-elevada-probabilidade-de-gostarem-de-ler" continue a fazer sentido do ponto de vista económico, estético e cultural.

E como entretanto não chega a Feira do Livro do Porto - que agora é nos Aliados e eu só acredito quando vir porque na Grécia não estive a dormir e deitei um olho ao que se passava cá no Porto - e não tenho lido coisas do género "livros" desde que encontrei a minha existência enquanto ser humano digno (vulgo, ter uma ocupação laboral não-vergonhosa), resumo-vos os factores basilares que permitiram a conquista de mais um título nacional. Quanto a mim:

- Defender bem, como em anos anteriores, só que com laterais com um mínimo de sentido de orientação em relação à bola e ao adversário (desta vez soubemos mandar embora a tempo jogadores como Schaffer e Patric; quanto a Sepsi, continuo a acreditar no seu talento);

- Ramires e Di Maria a jogar em posições que não lhes fazem confusão, tendo isso, como consequência, um meio campo que sabe manter posse de bola, trocar meia dúzia de passes, e mesmo ser coordenado por Pablo Aimar;

- Saviola na pele de jogador que é melhor que os outros e como tal desequilibra aquilo que é suposto ser uma defesa adversária bem fechada. Coisa que já não era feita desde os tempos de... Bem, de...;

- Nossa Senhora da Imaculada Conceição (a quem muitos chamam "Jorge Jesus").

E festa? Aliados? Boavista? Não. Aqui, uma vitória destas celebra-se em casa com:

Sport Lisboa e Benfica 2009/2010

Portanto, que se saiba ganhar e liderar por exemplo. (tirado daqui)

Um ser humano beto

Sexta Feira nas bancas (reserve já!)

Aquilo que melhor é escrito em Portugal são os artigos do Rogério Casanova na LER: culinária, escrita criativa, bilros, agricultura...o que quiserem, tudo perfeito, tudo genial. "Limpo, limpo, limpo", como diria o MEC.

Enviem dinheiro ao homem ou descubram-no e dêem-lhe uma cena deste tipo, só para ele fazer o que quiser. Entreguem-lhe revistas, filmes, teatros-revista, tudo o que o homem possa fazer...

(Atenção Alerta Infarmed: o segundo link é talvez o meu maior contributo a uma possível futura e radical mudança nas Vossas vidas. E "Vossas vidas" com maiúscula porque, se visto na sua totalidade, as "Vossas vidas" passarão realmente a fazer todo o sentido. Digo-vos eu que sou uma pessoa com pelo menos dois livros do gajo [= sinónimo de autoridade moral].)

Momento do dia: foi marcarem-me férias para Novembro para que não haja a menor hipótese de eu ir até à Dinamarca sem que ocorram uma elevada quantidade de efeitos adversos (tais como 'congelar) e corra o risco de acabar por lá ficar; esta gente sabe tudo

 Eu que há dois meses me auto-convencia, muito cá no íntimo, que dava dois dedos do pé esquerdo para ir ver o Federer jogar ao Estoril Open, agora que sou oficialmente rico, olho para a segunda ronda do quadro e aquilo que vejo é um banquete de nomes pouco entuasiasmantes:  um Federer, um Ljubicic e trinta espanhóis de terceira linha prontos-a-arrumar-com-os-portugueses-e-depois-perderem-fácil-em-dois-sets. Claro que os portugueses também contam, e logo eu que acho que o torneio só fica interessante se eles chegarem longe e impedirem os Davides Marreros e os Gimenos-Travers deste mundo, de disfrutarem da oportunidade de serem gentilmente espezinhados nas meias finais, pelos jogadores-Jogadores (já anteriormente referidos).

 Vai daí, posso, desde já, adiantar-vos os resultados da segunda ronda, em jeito de spoiler. E dou meia unha do pé, de refeição, ao meu peixe, caso não acerte em mais de 75%. Nos Quartos de Final é isto que sucederá, em caso da normal não nomeação de Olegário Benquerença para qualquer dos jogos:

- Federer vs Clement;

- Montanes vs Granollers;

- García-Lopez vs Monfils;

- Gil vs Machado.

 Daqui é fácil adivinhar a descrença total no talento de um Pablo Cuevas, ou a crença sem base na evidência que é a demonstrada no afastamento do gigante croata pelo nº.1 português (sim, em caso de distração, o número 1 português é Rui Machado). Esta é, naturalmente, a aposta arriscada do dia e que me valeria 6,06€ se eu fosse um indivíduo que apostasse no Bwin.com a quantia de 2€.

 Outra das apostas interessantes são os 2,88€ que ganharia apostando na vitória de Frederico Gil sobre Santiago Giraldo e os 2,22€ em Arnaud Clement. Boa noite,

(O Rui Machado: roubei esta imagem de algum lado)

P.S.- Ah, é claro que há o Monfils também, mas está em má forma e não me admirava nada que perdesse à primeira.

Introdução à Ciência Futebolística: teorias, métodos e temáticas

- A "camisola do Benfica" obteve hoje um precioso empate no pavilhão da Lapa;

- O golo da equipa adversária surgiu nos últimos segundos de jogo;

- Assustou os adeptos;

- Mas não chegou para retirar o precioso ponto que permitiu ao "camisola do Benfica", o título nacional (aqui em versão "não ir deprimido para casa";

- A equipa do "camisola do Benfica" jogou reduzida a dez unidades...mas essa merda não interessa para nada (ao contrário do que possa parecer a certos simuladores de grandes penalidades);

- O sofrimento foi desnecessário;

- O sofrimento deveu-se ao facto da equipa estar nervosa e ter-se partido tacticamente nos últimos minutos;

- ...a ânsia de vencer a partida;

- As bolas à barra valem, emocionalmente, dois golos;

- The Schwarzkommando use the 50 cm band--the one the Rocket's Hawaii II guidance operated on (um bocadinho de Gravity's Rainbow para aliviar o prurido mental).

Que no dia 9 de Maio seja igual, na pior das hipóteses.

Mosh em Crystal Castles

 (fotografia roubada a alguém; nome do autor perdido entretanto)

  As nódoas negras espalhadas pelo corpo e a queimadela de cigarro na mão são as provas suficientes para reconstruir o espaço que a memória não preencheu. Confirma-se que Alice Glass "voou" algures por cima de mim, e de outros tantos, enquanto o som do "thrash/thrash/thrash" devastava o recinto da Queima das Fitas do Porto que, este ano, tem o melhor cartaz dos últimos 6 anos (sinónimo de o único cartaz decente dos últimos 6 anos).

 Vá, agora deixem-me ir deitar antes das 23h para acordar daqui a pouco com o concerto dos Franz Ferdinand a martelar-me nas portas do quarto, enquanto a FAP estoura com o orçamento de 30 anos e o défice do país corre, com inveja, atrás do défice grego.

 Outras coisas bonitas são, por exemplo, a depressão futebolística do fim-de-semana; o Gravity's Rainbow edição da Penguin na Books and Living (com uma das melhores capas de sempre e que "nunca na vida", nem com um dicionário ao lado a traduzir em simultâneo, a partir do Inglês); a possibilidade de troca efectiva de um Creative Zen com 2 anos e em vias de ser trocado por um novo a umas míseras duas semanas de acabar a garantia; e o comunicado engrandecedor da respectiva Sociedade que o emitiu. Uma pérola semântica no âmbito da imbecilidade institucional (ou "A super-dragonização da SAD portista").

(O Slimmy vai ser o concerto da noite. Vão por mim.)