Os sentimentos que nutro por este filme estão ainda pouco definidos. No espaço de tempo que ocorreu desde o início do visionamento do filme até ao final do visionamento do filme, passou-se muita coisa, muito por culpa do falecimento, perda de consciência e convulsões epilépticas deste Asus A8JS que à custou para cima de 1600€ e que agora não valeria mais do que meio-Roberto (que à data da escrita deste post, está à taxa de conversão: 1 Roberto = 800€).
Isto traduziu-se, em tempo real, a cerca de uma semana em que as emoções, acompanhamento narrativo e a variável "estado de espírito" em relação ao filme, se diluiram até concentrações homeopáticas. O que resta, portanto, deste filme é a estranha identificação do espectador com o nível de deprimência da vida da personagem principal (Harvey Pekar), nesta altura em que coiso, sendo que temos em comum o facto de ambos trabalharmos em hospitais e ambos estarmos a maior parte do tempo sentados em frente a uma secretária, com papéis à volta.
Posto isto, o filme não é nada de excepcional, o desempenho de Giamatti também não é nada de excepcional (muito pouco a ver com o 'carácter' do verdadeiro Pekar), e o que interessa aqui acaba por ser o tomar conhecimento da história do American Splendor e do seu criador, Harvey Pekar.
edit - naturalmente que o filme é todo catita, com especial relevo para os artifícios comic com que muitas das cenas são apresentadas.
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