2011-09-11

"Sommarnattens leende" - Ingmar Bergman (1955)

Se para alguns os autores se tornam "muito cá de casa", no meu caso são as "meninas de Bergman" que aos poucos me são quase como irmãs. Fica o registo do crescente relacionamento e profunda intimidade.

E o filme - Sorrisos de Uma Noite de Verão - um dos que gostei mais.

"A Reunion with Boredom" by Charles Simic


"Do people still suffer from periods of boredom even with computers, smart phones and tablets to occupy them endlessly? There’s also television, of course, which in homes of many Americans is on twenty-four hours a day, making it harder and harder to find a quiet place to sit and think. Even neighborhood bars, the old refuge of introspective loners, now have huge TV screens alternating between sports and chatter to divert them from their thoughts. As soon as college students are out of class, cell phones, and iPods materialize in their hands, requiring full concentration and making them instantly oblivious of their surroundings. I imagine Romeo and Juliet would send text messages to each other today as they strolled around Verona, though I find it hard to picture Hamlet advising Ophelia to betake herself to a nunnery."
Em Agosto, o meu cinema é Bergman período 1953-1973.

Obrigado C.! (ou T. ou lá o que raio é)

O que é a silly-season

A silly-season é específica de cada espécime sapiens sapiens sendo que, no caso deste que vos escreve, se traduz na não realização de uma série de tarefas definidas antes do início desta época como: o ciclismo, o cinema islandês, o jogging matinal e regular no seaside, o Vertigo, a aquisição de produtos desportivos promovidos pelo jogador escocês anteriormente conhecido por "Andy Murray", ou "ir para fora cá dentro".

Em contrapartida, o hit deste Verão:

"Mas por um bom motivo"

É verdade que já não escrevo aqui há muito tempo. Mas por um bom motivo. Não permitir que a época da silly season contaminasse os escritos ("um desporto de inverno", como diz o rulote). Como se o absurdo e a molenguice das elevadas temperaturas se traduzissem em frases absurdas e non-sense pelo non-sense. Não podia ser.

Arquivo do blog