Caro M.,
permita que me dirija a si no sentido de colmatar as falhas adquiridas em relação ao conhecimento profundo da realidade do ciclismo profissional - devemos sempre
colmatar tudo aquilo que possamos. Esqueçamos por uma vez o conceito
verdade no ciclismo. Para apreciar a verdadeira beleza desta prova, não há espaço a subjectividades, devemos gostar dela tal como é. Como o
wrestling, o ciclismo não precisa de ser credível para valer a pena.
Dado o carácter científico deste documento, e à semelhança de outros idênticos, principia-se com o resumo:
Abstract
Perspectivando aquilo que poderá perspectivar-se relativamente ao Tour de France 2011, urge, sem mais demoras, começar pelo fim. Spoilo desde já o final deste texto: o Tour vai - se o Universo não conspirar contra as regras da física e das auto transfusões sanguíneas - ser ganho por Andy Schleck e/ou Alberto Contador. Pronto, está dito. Em caso de falta de tempo, feche imediatamente a janela do seu browser e vá ler um livro. Se não gostar de ciclismo ou, porventura, achar que "estão todos dopados" (no mesmo sentido de "os políticos são todos iguais"), encerre-a também mas vá dormir: não merece ler um livro.
Introdução
Este trabalho surge da necessidade de efectuar um estudo profundo sobre a primeira metade da época do ProTour (1ª razão) e da proximidade da prova (menos de 24 horas, 2ª razão). Todos os anos, em véspera de Tour de France, ocorre o fenómeno de consciencialização de ignorância relativamente à época actual. Equipas novas nascem, outras morrem - ciclistas também infelizmente. As transferências de ciclistas são "mais que as mães", e meia dúzia são sempre apanhados nas malhas da "carne de porco". A sensação que temos é que não vemos uma prova de ciclismo há uma década. Afinal de contas onde estão o Virenque, o Zulle, o Mancebo e o Escartín? Quem são o Fuglsang, o Gesink e o Kreuzinger? Acabamos por nunca encontrar um ciclista da Kelme ou da Polti, da Fassa Bortolo ou da Mercatone Uno. Deixem lá, não temem. Estamos aqui para isso.
Métodos
Os métodos utilizados foram os de rigor certificado pelas entidades competentes: a pesquisa wikipédica e o google typing.
Resultados
A Saxobank Sungard
Esta equipa dinamarquesa, que este ano perdeu metade dos seus ciclistas para a Leopard, é a antiga CSC (ok, acho que esta parte já sabes). A outra metade - a mais fraca - ficou para ajudar o Contador a ganhar pela quarta vez o Tour (sim, o Contador já ganhou três vezes o Tour; estamos velhos, definitivamente).
Neste momento, e após ter ganho o Giro com grande superioridade, o Contador bluffa em toda a linha: diz que vem cansado, que não come carne enquanto as leis anti doping não forem corrigidas, que os astros não estão alinhados, etc. Entretanto já foi apanhado a comer uns bifes de frango, no que constitui uma séria concessão às carnes brancas.
O resto da equipa tem os irmãos Sorensen - o mais velho foi recentemente campeão dinamarquês de estrada; o mais novo, muito bom trepador e com potencial para fazer top 20 -, alguns gregários espanhóis e o Richie Porte.
Presta bem atenção ao Richie Porte. É um miúdo australiano (25/26 anos) que, no ano passado, esteve quase duas semanas de rosa no Giro e acabou em 7º da Geral e como vencedor da camisola da juventude. É muito forte no contra-relógio e defende-se bem na montanha. Este ano parece ter-se guardado para o Tour mas ainda não teve grandes resultados.
A Saxobank tem a desvantagem de não ter uma equipa tão forte como a Leopard ou a Radioshack mas, tendo o Contador, nem disso precisam. Uma curiosidade apenas: o director de equipa vai ser o Bradley McGee (vai ver à wikipedia, está na altura de começares a reaprender estas coisas).
A Team Leopard-Trek
Foi criada no início do ano pelos irmãos Schleck e contratou a nata da Saxobank, a quem acabou por juntar mais três ou quatro grandes ciclistas. Se prestarmos atenção, a Leopard tem pelo menos quatro ciclistas que seriam líderes em muitas equipas presentes no Tour: o Frank Schleck é o campeão luxemburguês, o Maxime Monfort (belga) é um bom trepador, e o Linus Gerdemann é o ex-líder da T-Mobile (foi sucessor do Ullrich, na altura). Estes três ciclistas já ganharam todos provas importantes este ano, e vão ser os homens para a alta montanha.
Têm ainda o Jakob Fuglsang (26 anos) que é uma das maiores promessas da actualidade. Este dinamarquês veio do mountain bike e fez grandes resultados nestes dois últimos dois anos. Tem ficado no top 5 de muitas provas importantes (Volta à Suiça, por exemplo). Levam ainda dois gajos cuja soma de idades deve andar próxima dos 70 anos: o Jens Voigt e o Stuard O'Grady - que, em tempos, já foi um belo sprinter.
É portanto uma das equipas mais fortes do pelotão, o que pode fazer a diferença no final da prova.
A Euskaltel-Euskadi
O Atlético de Bilbau do ciclismo está refeito do performance-enhancer trauma do Iban Mayo e traz o Samuel Sanchez que ficou em 4º na geral do ano passado. Este ano têm feito muito bons resultados, especialmente no Giro com o Mikel Nieve que, juntamente com o Igor Antón, ficaram de fora dos convocados. Possivelmente para preparar a Vuelta.
Trazem outros corredores que também deves conhecer, como o Egoi Martinez ou o Amets Txurruka - gajo que ganha sempre a camisola da combatividade (aquele prémio que dão a quem tenta muito mas acaba por nunca ganhar a etapa).
A título de curiosidade, o director desportivo vai ser o Igor Gonzalez de Galdeano.
A Omega Pharma - Lotto
O Cadel Evans fartou-se de nunca ter equipa para lutar pela vitória e mudou-se para a BMC (uma equipa nova). Este ano, e à semelhança do ano passado, o líder é o Jurgen Van den Broeck (ficou em 5º no ano passado e tem-se preparado bem).
Têm ainda o Phillipe Gilbert que tem sido, juntamente com o Contador, o ciclista do ano até ao momento: ganha etapas ao sprint, clássicas, chegadas em subida contra o Andy Schleck... Está a ficar um Cândido Barbosa do ciclismo internacional.
A Rabobank
Todas as esperanças depositadas no grande talento do ciclismo holandês: Robert Gesink (25 anos) - grande trepador que faz top 10 em qualquer Grande Volta. Depois têm uma série de ciclistas bons para o ajudar na montanha: o Luís Leon-Sanchez, em tempos tido como o próximo grande ciclista espanhol (acabou por ser o Contador); o Carlos Barredo e o Juan Manuel Garate. Acho estranho não terem trazido o Kruijswijk que é um miúdo de 24 anos que fez 9º lugar no Giro e 3º na Volta à Suiça (!!). De certa forma, compreende-se que o queiram poupar a esforços precoces. O Óscar Freire está de fora, ficou a tomar conta dos netos.
A Garmin-Cervelo
A Garmin vem para disputar os sprints: traz o Thor Hushovd como líder (e para lutar pela camisola verde) e o Julian Dean e Tyler Farrar para lhe fazerem o "comboiinho". Para a geral, trazem o Hesjedal e o Vandevelde - 7º e 8º na geral do ano passado, respectivamente, e dos quais não tenho ainda referências, este ano.
De resto, deves conhecer o Tom Danielson que foi da Discovery e ajudava o Armstrong a subir; e os Davides: Millar e Zabriskie, contra-relogistas e possíveis dopados. Aliás, deves recordar-te da suspensão do Millar e do tempo em que o Zabriskie ganhava sempre o prólogo do Tour.
A Astana
Oficialmente o líder da equipa é o Alexandre Vinokourov - sinónimo de espectáculo ciclístico e pessoa que desconhece a existência de qualquer produto ilícito - mas estou em crer que apostam mais no Roman Kreuzinger para a geral. Este checo de 25 anos ficou em 9º da geral, nos últimos dois tours, e, este ano, já ganhou a camisola da juventude no Giro. Tenho também curiosidade em ver o Remy Di Gregorio, de quem dizem ser umas das jovens promessas do ciclismo francês. É trepador e só tem 25 anos. O resto da equipa parecem-me ser meia dúzia de cazaques que lá para a 12ª etapa vão ser suspensos por dois anos. Por consumo excessivo de carne de porco, óbvio.
(a título de curiosidade, e não sei se ainda tens noção disto, um ciclista "conta" para a Classificação da Juventude até aos 25 anos de idade. Portanto, quando me refiro a "jovens promessas", estou a falar de ciclistas que ainda não estão no auge da sua capacidade: 28-30 anos.)
A Team RadioShack
Não sei se tens noção - também! - mas o Sérgio Paulinho tem 31 anos, é dos mais novos da equipa.
Já sem o Armstrong, a RadioShack tem aquilo a que podemos chamar um dos melhores plantéis deste Tour - no "cômpeto geral". Dizem vir com vários líderes - onde é que eu já ouvi isto? - mas quem vai envergar o número 071 é o Janez Brajkovic (27 anos) - gajo que já ganhou umas coisas interessantes.
Os outros líderes são tudo gente com potencial para top 10: Leipheimer (37 anos - ganhou agora a Volta à Suiça), Andreas Kloden (36 anos), Chris Horner (39 anos, antigo escudeiro do Evans, na Lotto). Depois temos os trabalhadores do costume como o Popovych (31 anos) - lembras-te quando ele ganhava todos os contra-relógios e a camisola da juventude? - e o Haimar Zubeldia (34 anos e ex-Euskaltel).
Tudo malta para falhar nas primeiras montanhas, portanto. Nunca sabem muito bem para quem hão de trabalhar e lá acabam por se perder.
Nota: deixaram de fora esses três grandes ciclistas nacionais que são o Tiago Machado (25 anos), o Nélson Oliveira (22 anos) e, o nosso preferido, o Manuel Cardoso (28 anos).
A Movistar (antiga Banesto e Caisse d'Epargne)
É a equipa do Rui Costa que, supostamente, só está no Tour para ganhar etapas. Tem como líder o David Arroyo, gajo que foi fiel escudeiro do Valverde na Caisse d'Epargne mas que acabava sempre por subir melhor que o próprio Valverde - ainda no ano passado foi 2º no Giro. Têm ainda o Joaquin Rojas que foi agora campeão de Espanha frente ao Contador e tinham o Maurício Soler, que entretanto teve aquela queda grave.
A Liquigas
Não conheço ninguém a não ser o Ivan Basso (que não me parece em grande forma) e o Sylvester Szmyd (trepador). Deixaram o Nibali de fora, não sei muito bem porquê. Esteve no Giro e deve querer defender o título de campeão da Vuelta 2010.
A AG2R
A AG2R é, habitualmente, a melhor equipa francesa no Tour. Já não têm aquela equipa forte do tempo do Moreau, Dumoulin, Dessel, Calzati, mas têm o Nicolas Roche que é um gajo para fazer top 10 nas grandes voltas e o John Gadret que fez um grande Giro de Itália (4º lugar da geral) e costuma ser o melhor francês no Tour.
A Sky Procycling
Assim de repente, reparei que deixaram de fora do Tour alguns ciclistas relativamente bons. Estou-me a lembrar do John-Lee Augustyn (24 anos, aquele sul-africano que há um par de anos se mandou por uma ribanceira), o Juan Antonio Flecha (de certeza que te lembras dele ganhar etapas em fuga), o Thomas Lovkvist (possivelmente por ter liderado a equipa no Giro) e o Michael Rogers (multi-campeão mundial de contra-relógio que desistiu fazer corridas longas).
A aposta para a geral é o Bradley Wiggins (4º da geral em 2009) que está em grande forma: ganhou o Daupine Liberé (!) e os campeonatos nacionais de Inglaterra. Para o ajudar estão lá três razoáveis trepadores: Rigoberto Uran (24 anos e muito bom trepador), Xabier Zandio e o Christian Knees (campeão alemão). Toma também atenção a estes dois que te vou falar: o Edvald Boasson Hagen de 24 anos: "He is the Norwegian Time Trial Champion and also considered as one of the biggest rising talents in the sport". Ganha ao sprint e ganha ao contra-relógio (este ano já ganhou contra-relógios ao Cancellara). E o Geraint Thomas, outro galês de 25 anos - montes de vezes campeão do mundo em pista - mas que já começa a fazer bons resultados em estrada.
A Quick Step
Cá está uma jovem promessa do teu tempo: Sylvain Chavanel - o tipo de pessoa que ganha sempre uma etapa por Tour. O resto da equipa está talhada para as chegadas em sprint para o Tom Boonen (que não sei se estará em grande forma). Comboio liderado pelo Gerald Ciolek e Gert Steegmans (antigo braço direito do Robbie McEwen).
A FDJ (antiga Français Des Jeux)
Nada de relevante. Só o velho Sandy Casar a tentar pescar uma etapazita.
A BMC Racing Team
Depois da desilusão que têm sido os últimos dois anos, o Evans até está a fazer uma boa preparação. Tem ganho algumas pequenas voltas e ficou em 2º no Dauphine Liberé - recordo-te que as duas principais provas de preparação para o Tour são esta e a Volta à Suíça. O problema é que a ajuda mais "trepadora" que vejo na equipa dele é a do jovem...George Hincapie. Não me parece que vá ajudar muito.
A Cofidis
O líder é o Rein Taaramae, estónio de 24 anos (mais novo que eu). Parece que é craque. Outro dos que deves conhecer é o David Moncoutie, um dos tais franceses que andam por aí desde sempre. E, parecendo que não, já ganho três vezes a camisola da montanha da Vuelta.
A Lampre
O líder é o Cunego que ainda agora ficou em 2º na Volta à Suiça. Só foi ultrapassado no contra-relógio final pelo Leipheimer. Têm também o Petacchi para os sprints, apesar de já não ganhar tanto como antigamente, quando tomava aquelas "vitaminas".
A HTC-Highroad (que é, na prática, a antiga Telekom ou T-Mobile)
Levam o comboio - Eisel, Goss e Renshaw - pronto para dar todo e qualquer sprint ao Cavendish: tem apenas 26 anos e é tão só o melhor sprinter da actualidade.
Para a geral têm três ciclistas muito novos. O Peter Velits (26 anos) fez 3º da geral na Vuelta 2010; o Tony Martin (26 anos, miúdo que também ganha contra-relógios ao Cancellara) defende-se cada vez melhor na montanha e, depois, um dos ciclistas mais novos em prova: Tejay Van Garderen. É um americano de 22 anos que se farta de fazer bons resultados nas gerais das voltas mais pequenas. Cheira-me a craque (eu sei, já são muitos).
Só não percebo o porquê de terem deixado o Sivtsov de fora do Tour. Estava a fazer grande época (também esteve no Giro).
A Team Europcar - mais uma grande equipa francesa (antiga Brioches La Boulangère e Bouygues Telecom)
Cujo destaque é ter o Anthony Charteau (campeão da montanha no Tour 2010) e o Thomas Voeckler (gajo para fugas).
A Katusha Team
É uma espécie de selecção russa, com o aspecto decadente que tudo isso implica: oito russos em volta do cadáver ciclístico de Vladimir Karpets. Antigo camisola da juventude do Tour mas que nunca confirmou coisa nenhuma. Conheço também o Gusev mas não me parece acrescentar nada à prova.
O melhor ciclista da equipa é o Joaquín Rodríguez que deve estar a ser poupado para tentar ganhar a Vuelta. Ficou de fora da equipa.
A Vacansoleil-DCM
Nada de jeito.Vão trabalhar para os sprints do Romain Feillu. Deixaram em casa o Ezequiel Mosquera (2º na Vuelta 2010) e o Stijn Devolder (nem vou perder tempo a explicar quem é). Provalemente, para preparar a Vuelta deste ano.
A Saur-Sojasun
O líder é o Jêrome Coppel (24 anos, francês com resultados decentes) que eu nem conheço.
Discussão dos Resultados
Sim, o Christophe Moreau também já não corre. É um facto. E foi também com o Moreau que aprendemos que nem sempre são os ciclistas que têm bons resultados nas provas de preparação a conseguir bons resultados no Tour de France. Acho que é importante constatar a elevada dose de imprevisibilidade da prova deste ano. É certo que existem dois ciclistas num patamar mais elevado que todos os outros (Contador e Andy Schleck) mas não podemos deixar de estar alertados para muitas das surpresas que poderão ocorrer este ano.
Eu acho que a presença do Contador não beneficia em nada a edição 2011. Por vários motivos, sendo o mais importante deles o das suspeitas que ainda subsistem sobre o seu controlo anti-doping positivo do ano passado. Qualquer vitória que venha a conseguir este ano, estará sempre obscurecida por um manto de suspeitas. Todo e qualquer dia em que o Contador envergue a amarela, será constantemente assobiado, apupado, insultado. Penso que nem ele conseguirá resistir a essa pressão do público, nem a equipa terá capacidade para o ajudar a suster todos os ataques de que será alvo nas montanhas - onde será o inimigo a abater por toda a gente. É por isso que aposto no Andy Schleck para ganhar o Tour pela primeira vez.
O outro motivo pelo qual eu acho que seria bom para o Tour não ter o Contador era para dar algum protagonismo à competição que sempre se desenvolve na disputa dos primeiros lugares da classificação. Tivemos o caso, ainda agora no Giro, de uma prova muitíssimo disputada...a partir do 2º lugar. Não tivesse Contador sete minutos de vantagem para toda a gente e teria sido uma das Grandes Provas mais interessantes dos últimos anos, com distâncias curtas a separar os primeiros, e troca de posições até às últimas etapas. Acho que era uma boa oportunidade de finalmente darmos lugar à nova geração de ciclistas que está agora a aparecer.
De resto, acho que será um bom Tour. Apesar de, desta vez, não haver um prólogo logo na primeira etapa (ainda não confirmei), o Tour 2011 tem um dos melhores percursos dos últimos anos. E com muita alta montanha.
Tem também um dos melhores pelotões de que me lembro. Assim de repente destaco para os primeiros lugares o Contador, o Schleck, o Gesink, o Wiggins e o Kreuzinger. E numa segunda linha de favoritos, colocaria uma lista enorme de ciclistas: Frank Schleck, Samuel Sanchez, Van den Broucke, Vandevelde, Vinokourov, Peter Velits, Tony Martin, Brajkovic, Leipheimer, Arroyo, Nicolas Roche, John Gadret, Damiano Cunego, Ivan Basso, Cadel Evans...(ufa!).
Vou também estar muito atento aos miúdos que este ano vou ver correr pela primeira vez, como sejam o Richie Porte, o Fuglsang, o Tejay Van Garderen, o Di Gregorio, o Taaramae, o Hagen ou o Geraint Thomas.
Como vês, não faltam motivos de interesse para passar um longo Julho da mais profunda reclusão.
Conclusão
A minha aposta? Esta:
Referências
Muitas.
Um forte abraço,
PL